Se você trabalha com a manipulação de alimentos já sabe: a Anvisa é extremamente exigente quando se trata do ambiente onde os comestíveis são manipulados! Segundo as normas de Boas Práticas em Manipulação de Alimentos, todo estabelecimento deve ser projetado em conformidade, seguindo fluxos e padrões específicos.
Mas você sabe por que isso acontece? Confira nosso artigo e entenda tudo sobre o tema.
Exigência para quem?
Pode parecer uma simples burocracia, mas a Anvisa possui um objetivo claro ao estabelecer requisitos tão rígidos: construir um ambiente livre de contaminação e garantir a integridade dos consumidores.
Para você ter uma ideia, existem vários tipos de doenças transmitidas por alimentos (DTAs) ainda muito comuns na sociedade, como intoxicações e envenenamentos alimentares.
>> Inclusive, esse tema já foi assunto do nosso blog outras vezes e você pode ler tudo na íntegra clicando aqui.
Você comete esses erros?
Nossa equipe de especialistas identificou que o erro mais comum na estruturação de um ambiente que manipula alimentos acontece no momento da construção ou adaptação de espaços sem o auxílio de uma equipe multidisciplinar com expertise na avaliação dos impactos que uma estrutura física mal planejada pode causar em seu negócio.
Em nossa trajetória, os principais pontos de alerta que identificamos são:
- Risco de contaminação pelo cruzamento de alimentos crus e cozidos;
- Problemas nas áreas de saídas de lixo e entradas de alimentos;
- Fluxos de louças limpas e sujas sem procedimento;
- Mal dimensionamento dos espaços destinados ao armazenamento dos produtos.
Sua empresa já tinha pensado nisso?
Fique por dentro:
A dimensão da edificação deve ser compatível com o volume e variedade dos alimentos manipulados. Além disso, também é necessário existir separação entre as atividades por meios físicos ou sanitários.
Evitar riscos é mais simples do que parece
Para te orientar, desenvolvemos uma lista completa com as principais práticas exigidas pela Anvisa para restaurantes, lanchonetes, cozinhas e bares:
- Ter acesso independente, sem comunicação direta com domicílio, sanitários etc.;
- Pia/lavatório para higienização das mãos com toalha de papel descartável e sabonete líquido;
- Tanque/pia para lavagem dos utensílios e equipamentos de material liso, lavável e impermeável, em número suficiente às atividades;
- Piso lavável, impermeável, resistente, antiderrapante, com declive para os ralos e escoamento das águas de limpeza;
- Paredes lisas, revestidas até a altura mínima de 2 metros, com material resistente, lavável, impermeável e em cores claras;
- Teto ou forro em bom estado de conservação, revestido com material e pintura resistente à limpeza e em cores claras;
- Das portas, as internas devem ser revestidas com material lavável e não podem estar danificadas. As portas com acesso à área de produção, sanitários e vestiários precisam ter fechamento automático (mola). Já as externas possuem exigência de telas de proteção;
- Janelas com vidros inteiros, com fácil acionamento, de maneira que raios solares não incidam sobre os alimentos, com fechamento das aberturas por telas;
- Depósito ventilado com telas nas janelas;
- Instalações elétricas isoladas e protegidas de forma a não ocasionar choques e/ou curto-circuito;
- Luminárias com proteção e iluminação sem áreas de sombras;
- Fluxo de produção pensado para evitar a contaminação cruzada de alimentos;
- Vestiários separados por sexo, com armários individuais;
- Instalações sanitárias que não possuem comunicação direta com áreas de produção, devem ser separadas por sexo, ter vaso sanitário, lavatório, porta toalhas de papel, sabão líquido e lixeira provida de tampa.
Leve esse conteúdo para o seu dia a dia
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